Foi em 1985 que chegaram à California, mais precisamente a Sacramento, os Kings, em tempos conhecidos como Royals, nome trocado aquando da chegada a Kansas City.
Nos dez primeiros anos na cidade, os Kings foram uma equipa pouco famosa, rodeando sempre os últimos lugares da tabela e chegando apenas uma vez aos playoffs, graças à estrela da equipa, o Small Forward Corliss Williamson, culpas atribuidas a diversos acontecimentos, desde o mais comum "azar" à má gestão de St. Jean.
Seguiu-se uma mudança de direcção em 1998, sendo que a equipa teve novas faces em Jason Williams (7th pick do draft), Vlade Divac que assinou como free-agent, Peja Stojakovic que chegou à equipa após ter sido draftado em 1996 e Chris Webber, no decorrer de uma troca que levou Mitch Ritchmond para os Bullets/Wizards da capital. Liderados por Rick Adelman e Pete Carril, foram protagonistas do conhecido ataque "princeton", aperfeiçoado por Pete durante a sua estadia na universidade de Princeton, uma variação do run-and-gun que consiste em constante movimento e trocas de bola.
Após algumas épocas de amadurecimento, os Kings passaram de uma habitual presença nos playoffs a title contenders. Essa passagem coincidiu com a troca de Corliss por Doug Christie, Shooting Guard dos Raptors, conhecido pela sua exímia defesa, no fim da época de 2000/01 e com a troca do fan-favourite Jason Williams por Mike Bibby, que traria mais segurança no processo ofensivo dos Kings. Na época seguinte, alcançaram um espantoso record de 61 vitórias e apenas 21 derrotas. Chegados aos playoffs e facilmente derrotados os Jazz e Mavericks, os Kings iriam enfrentar os campeões em título Lakers na final da conferência oeste, naquela que é aclamada como uma das melhores séries de sempre. Após seis jogos verificava-se o empate a 3. O último jogo foi impróprio para cardíacos, tendos a equipa de Adelman sido traída pela ridícula percentagens de lances livres na partida (16 marcados em 30 possíveis). Os Lakers viriam a renovar o título nessa época.
No ano seguinte, os Kings renovaram o título de divisão (desta vez com 59 vitórias e 23 derrotas), mas uma lesão de Chris Webber retirou-lhes possibilidades nos playoffs, acabando derrotados pelos Mavericks na segunda ronda dos playoffs (que viriam a ser ganhos pelos Spurs de Duncan). Em 2003/04 Webber voltou, mas não era mais o mesmo, tendo baixado as suas médias em 5 ppg e 2 rpg. Mais uma vez seriam derrotados na segunda ronda dos playoffs, desta feita pelos Timberwolves de Garnett.
A nova época seria catastrófica para os Kings, sendo significativa não só a última presença nos playoffs (derrotados pelos extintos Supersonics na primeira ronda), como pelas saídas de Vlade Divac para os Lakers via free agency, de Doug Christie por troca com Cuttino Mobley e de Chris Webber, pelo regressado Corliss Williamson, Kenny Thomas e Brian Skinner.
Nos anos que se seguiram os californianos continuaram envolvidos em diversas trocas, nunca muito bem sucedidas, estando neste momento num período de reconstrução, liderados por Kevin Martin (26th pick do draft de 2004).
Fica no ar a pergunta: Será que alguma vez voltaremos a ver os Kings de quem todos gostavam, com o seu explosivo e apaixonante estilo de jogo?
3 comentários:
Grandes recordações dessas 3-4 épocas ao mais alto nível!
Foi a partir daí que fiquei fã do Peja Stojakovic! Grandes jogos que o sérvio fez, ao lado de Divac, Christie, Bibby e Chris Webber!
Pena nunca terem sido campeões!!
Nunca gostei dos Kings.
Antes porque jogavam muito, hoje em dia porque não jogam nada!
Bem vindo a bordo, perep! ;)
És um aziado Mesquita :lol:
Gratz ;)
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